Hoje pela manhã
Mocajuba (PA) recebeu a visita do governador e sua comitiva, dentre eles, o
senador Flexa Ribeiro, o articulador do PSDB.
O tabuleiro eleitoral para o
governo do Estado se move e grupo associado ao governo ainda não decidiu quem
será o sucessor do nosso governador. Mas o núcleo mais próximo dele, obviamente
quer conduzir o processo.
É nesse contexto que a nossa esperada Unidade Integrada de Polícia (UIP) é
inaugurada com pompa e circunstância. O
que não diminui em nada a fundamental importância da unidade em um contexto desesperador
no que se refere a violência levando as políticas militar e civil a uma
situação dramática.
A unidade é instrumento central das questões de segurança na cidade.
A unidade é instrumento central das questões de segurança na cidade.
inauguração UIP em Mocajuba foto: via whtsapp |
Mocajuba (PA) tem
vivido uma escalada galopante de violência, crescimento do tráfico, mílicas etc.
A oligarquia (pequeno grupo que domina a cidade) não conseguiu oferecer possibilidades de emprego e renda, não pensou a cidade em sua totalidade apropriando-se da máquina pública para si. Depois da desestruturação das economias das ilhas e emergência da economia da pimenta-do-reino a cidade vive em grave depressão dependente das transferências governamentais, aposentados, seguro-defeso, bolsa família e bicos. A economia agroflorestal e agricultura padecem. Os jovens chegam a idade adulta com poucas possibilidades e muitas necessidades. São doze bairros abarrotados de gente e sem um empreendimento de geração de emprego e renda. O que faz nossa gente? Se vira!
Alguns da pior forma possível. A unidade integrada de polícia, uma vez em funcionamento - trará possibilidades a questão da segurança que não pode ser pensada de forma dissociadada da educação, do emprego e da renda.
A oligarquia (pequeno grupo que domina a cidade) não conseguiu oferecer possibilidades de emprego e renda, não pensou a cidade em sua totalidade apropriando-se da máquina pública para si. Depois da desestruturação das economias das ilhas e emergência da economia da pimenta-do-reino a cidade vive em grave depressão dependente das transferências governamentais, aposentados, seguro-defeso, bolsa família e bicos. A economia agroflorestal e agricultura padecem. Os jovens chegam a idade adulta com poucas possibilidades e muitas necessidades. São doze bairros abarrotados de gente e sem um empreendimento de geração de emprego e renda. O que faz nossa gente? Se vira!
Alguns da pior forma possível. A unidade integrada de polícia, uma vez em funcionamento - trará possibilidades a questão da segurança que não pode ser pensada de forma dissociadada da educação, do emprego e da renda.
Isso todo mundo já entendeu!
Roubos, assaltos a mão
armada , sequestros, assaltos a banco em modalidade cangaço, roubo de cargas de
pimenta do reino, roubo de pimenta do reino.
Meninos de 13 a 18 anos originais de Mocajuba, filho de famílias
conhecidas e sem histórico de criminalidade. Mas também temos famílias inteiras
convertidas ao mundo do tráfico.
O tráfico se
estabeleceu como campo estruturado de ação. Vimos nossos amigos, vizinhos e os
famosos "conhecidos" figurarem na dinâmica da criminalidade e da marginalidade.
A UPP chega com uma missão
complexa e que requer outras estruturas para funcionar – inclusive funcionários.
Mas muito além disso, se nossa oligarquia não for criativa e inovativas para
pensar o território da cidade como um todo, todos os agentes e todos os seus
projetos, abandonando seu ranço colonial e expropriador da coisa pública. UPP
... quem dera!!!
O governador foi tão
tão tão laquitado, gente, que *paresque tinham passado mel nele.
Uma das presentes relatou
que parecia que estavam na famosa festa da premiação do Oscar – de tanto *fresh
!
Nossa prefeita Fátima
Braga estava presente também, está meio *aqueeeele”, sem aquela animação da
visita do ministro Helder Barbalho, seu amigo e aliado político.
Dá uma espiada!
Inauguração da UPP- Mocajuba fotos: via whtasapp |
Mas estava,
né? Alguns críticos enviaram suas impressões ao blog destacando que a prefeita
foi eleita para gerir o município – independente das questões eleitorais.
Maaaas
deu mais visibilidade a um cheque de fantasia (*laquitagem) que não se sabe se terá fundo do
que a uma UPP já pronta.
Geeeente!!!
Ela é bbf do cara!
Elegeu-se com o apoio
dele.
Não pode ficar *se-abubando
para o lado do Jatene.
Jatene e Helder
representam dois grupos disputam o controle do Estado desde a década de 1980.
Elieth de Fátima é do grupo dos barbalhos a mais de dez anos como ela gosta de
frisar.
Então?
Não poderíamos esperar mesmo o envolvimento da
prefeita na festa do governador com a mesma empolgação.
Acho que ela cumpriu seu papel
protocolar.
A novidade é que em tempos de redes sociais e velocidade da
informação – as pessoas conseguem perceber mais rapidamente o que está
ocorrendo. Tempos novos com práticas,
digamos, antigas. Quando os grupos seus interesses tendem a mobilizar todos os recursos para isso - não raro, públicos.
E o Simão Jatene,
Carmen ?
Rhum!! Estava uma
simpatia só.
Distribuiu afagos, sorrisos e promessas de amor eterno.
Estava acompanhado da filha e secretária de estado Izabela Jatene e vários deputados que aproveitaram para o proselitismo de praxe e anunciar seus feitos à cidade.
Estava acompanhado da filha e secretária de estado Izabela Jatene e vários deputados que aproveitaram para o proselitismo de praxe e anunciar seus feitos à cidade.
Mas foi cobrado.
No prédio ao lado da cerimônia
um grupo aguardava o governador representando:
- A Associação Comercial
de Mocajuba - ACM
- O Sindicato dos
trabalhadores em educação pública do Pará - SINTEPP
- A Associação dos
moradores do bairro novo - ABN
- O Sindicato dos
produtores rurais de Mocajuba - SINPRUM
- A Loja Maçônica estreia
do Tocantins - Oriente de Mocajuba
- A Associação Cultural
Santanaense - ACSA
- A Sindicato dos
servidores públicos do município de Mocajuba - SINDSEPM.
Entidades que tem promovido um estreitamento com o governo municipal e que aproveitaram a ocasião para elaborar uma carta com várias problemáticas
que consideraram de “de extrema necessidade” como a reabertura do Banco
do Brasil, reforços no efetivo da segurança pública, brevidade da inauguração da
nova escola de ensino médio, reforma da Escola Isaura baía, entre outras.
A carta foi entregue.
A carta foi entregue.
Mas, e ai Carmen?
Diante disso qual será o
procedimento?
Bem...
Eu sugeriria às entidades que proponham um “ Comitê Cívico" com
representantes das entidades ligadas ás várias entidades e montem um cronograma
de ação junto ao Governo do Estado. E acho que o senador Flexa Ribeiro poderia
monitorar permanentemente – são muitas demandas, meus prezados. Mas se tiver
uma operacionalidade técnica de política (sem delongas) as coisas podem andar.
A carta pela carta é apenas uma formalidade.
Todas essas questões estão na ordem do dia da cidade.
Mas não conseguimos pactuar alguma forma de interlocução que efetivamente resolva os problemas que arrastam-se e sufocam a cidade.
Todas essas questões estão na ordem do dia da cidade.
Mas não conseguimos pactuar alguma forma de interlocução que efetivamente resolva os problemas que arrastam-se e sufocam a cidade.
Tem que manter a interlocução e montar o "Comitê Cívico" e chamar mais entidades para participar.
O pessoal que vive as proximidades
do poder estava todo por lá para marcar presença. Inclusive aqueles que também
foram a cerimônia do vice-governador que está tentando manter-se na disputa
pela sucessão e realizou o evento no sábado seguindo ainda por outras
localidades do baixo-tocantins.
Bem, a delegacia já não
suportava as necessidades do município. É um bem público, que não esqueçamos
vem do suor do cidadão e das cidadãs trabalhadoras.
reprodução facebook |
*mocajubês, ruês, populês
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