quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Mocajuba: Produtores de pimenta-do-reino em Mocajuba recebem mais de R$ 600 mil de crédito

pimenta do reino - reprodução


A economia da cidade, muito dependente dos benefícios sociais do governo federal vai receber uma injeção de capital, o que deve aquecer o comércio de forma ampla  e o comércio de produtos agrícolas em específico.

Hoje o governo do Pará divulgou através da agência oficial de noticias que:

[...] mais de R$ 600 mil em créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) deverão ser liberados pelo Banco do Brasil este mês para agricultores de pimenta-do-reino de Mocajuba, no nordeste do estado, a partir de projetos elaborados pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). 
Dez famílias receberão quase R$ 20 mil cada para iniciar a atividade e outras dez receberão, também individualmente, R$ 45 mil para continuar os plantios bem-sucedidos.De acordo com o técnico em agropecuária da Emater, Jorge Dias, a demanda é ainda maior: “Estimamos a elaboração de mais 100 projetos de custeio, para agricultores que já plantam pimenta. A cultura é muito rentável no município. É um dos carros-chefe da economia daqui e um dos principais movimentadores do mercado local, onde o quilo está chegando a R$ 30. Ou seja, o lucro é alto”, diz.


Nota do Blog

A pimenta-do-reino, depois do fracasso dos anos 1980-1990, volta a cena da economia dos país dos mucajás com a ampliação das áreas produtivas e uma alta no preço - chegou a a 33 reais o quilo na safra de 2015. Hoje está em torno de 26-27 reais.


Está passando da hora de pensarmos uma Planejamento Estratégico para a Pimenta do reino e, as culturas associadas a elas nas propriedades para que não reproduzamos erros do passado.

Além disso, é preciso cada vez mais empenho local no sentido de verticalizar a produção implantando fábricas de processamento. Hoje mesmo com as centenas de toneladas produzidas, todo o produto sai do município in natura.


Mesmo rentável, não há agregação nenhuma de valor. Com isso perdemos a capacidade de multiplicar a renda e empregar mais pessoas, e gerar um circuito amplo de benefícios. Como fazer isso?



1. Como empenho das autoridades públicas por exemplo na busca de investimentos privados de grandes empresas nacionais como as processadoras de condimentos;

2.Com empenho das lideranças e autoridades na busca de instalação de pequenas e médias unidades de processamento e venda direta pelas comunidades para impedir concentração e subserviência às fábricas;



Locais como Tabaí-Açú e Icatu que possuem instituições consolidadas poderiam criar pequenas unidades de processamento e vender a pimenta processada. Além de que das periferias de nossos bairros mais importantes e populosos como Pranchinha, Bairro Novo, Monte Alegre.



O crédito vai aumentar a produção e isso vai gerar novas potencialidades de futuro. Diante disso, urge que estejamos preparados para gerar novos movimentos de geração de emprego e renda no País dos Mucajás. 


Abaixo um vídeo que traz informações sobre processamentos:






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