domingo, 19 de julho de 2015

Amazônia Tocatina: Ex-Prefeito cassado de Igarapé-Mirí tem prisão decretada e está foragido!

Ailson Santa Maria do Amaral
ex-prefeito de Igarapé-Mirí

Na última sexta-feira 17, rumores contaminaram a região dando conta de uma ação da polícia civil em Igarapé-Mirí (PA).  E tudo foi esclarecido às 21 horas do mesmo dia com a divulgação de nota pela polícia civil  informando sobre a ação e confirmando oficialmente que cinco mandados de prisão foram cumpridos no escopo da Operação Falso Pautá, que investiga Ailson Santa Maria do Amaral e mais um grupo de pessoas. 




Já na Operação Mocajuba que investiga um suposto esquema de fraudes em processos licitatórios, o ex-prefeito  Ailson Santa Maria do Amaral é citado em diversos momentos. Contudo ainda não há esclarecimento de sua real atuação nos processos investigados. Recentemente, boatos diversos em torno de um terreno no município davam conta de atuação de um grupo de Igarapé-Mirí no País das Mangas -Mocajuba.



O ex-prefeito, acusado de liderar vários processos que atentam contra o Estado de Direito Democrático, não foi encontrado e é considerado foragido. Duas pessoas estão presas. Lembrando que Veja detalhes da ação abaixo. 





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A Polícia Civil deu cumprimento, nesta sexta-feira, 17, aos mandados de prisão preventiva requeridos pelo Ministério Público do Estado e decretados contra cinco investigados na operação "Falso Patuá".
Dois deles - Ruzol Gonçalves Neto, conhecido como "Ruzo", e Everaldo Lobato Vinagre, de apelido "Boi" - foram presos em Igarapé-Miri, nordeste paraense. O ex-prefeito de Igarapé-Miri, Ailson Santa Maria do Amaral, conhecido como Pé de Boto; Amilton Nazareno Santa Maria do Amaral, irmão de Ailson, e Rafael Gonçalves Neto, filho de Ruzol, não foram encontrados e são considerados foragidos.
A operação efetuada por policiais civis do Núcleo de Apoio à Investigação de Abaetetuba, da Superintendência Regional de Abaetetuba e da Delegacia de Igarapé-Miri atende às decisões judiciais solicitadas pelo promotor de Justiça Harrison Bezerra, do Grupo de atuação Especial de Combate às Organizações Criminosos (Gaeco), do MPE, para prender acusados de envolvimento em um grupo de extermínio responsável por 13 homicídios e que seria comandado pelo ex-prefeito. Além desse crime, o grupo é acusado de envolvimento em um esquema responsável por criar empresas de fachada e fraudes em procedimentos licitatórios para enriquecimento pessoal.
Em setembro do ano passado, a operação cumpriu 39 mandados judiciais, dos quais doze de prisão temporária. Dez pessoas foram presas no município de Igarapé-Miri e uma foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Na ocasião, o então prefeito Ailson Santa Maria do Amaral e então secretário municipal de Obras, Ruzol Gonçalves Neto, foram denunciados sob suspeita de envolvimento em crimes no município. Três armas de fogo foram apreendidas durante a operação. Com o término do prazo de 30 dias dos mandados de prisão temporária, os acusados foram colocados em liberdade.
O processo prosseguiu na Justiça, que decretou, na semana passada, os mandados de prisão preventiva dos cinco acusados. Segundo denúncia do promotor Nelson Medrado, Ailson Amaral atentou contra o regime democrático de direito, contra a vida de pessoas e as liberdades individuais, e implantou um clima de terror na cidade e violou todos os princípios da administração pública. Agora, os acusados estão recolhidos na Central de Triagem da Cidade Nova, em Ananindeua, à disposição da Justiça.
Fonte: PolíciaCivil



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"Veja bem, meu amigo, a consciência é um orgão vital e não um acessório, como as amígdalas e as adenóides."(Martin Amis)

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