Ailson Santa Maria do Amaral ex-prefeito de Igarapé-Mirí |
Na última sexta-feira 17, rumores contaminaram a região dando conta de uma ação da polícia civil em Igarapé-Mirí (PA). E tudo foi esclarecido às 21 horas do mesmo dia com a divulgação de nota pela polícia civil informando sobre a ação e confirmando oficialmente que cinco mandados de prisão foram cumpridos no escopo da Operação Falso Pautá, que investiga Ailson Santa Maria do Amaral e mais um grupo de pessoas.
O ex-prefeito, acusado de liderar vários processos que atentam contra o Estado de Direito Democrático, não foi encontrado e é considerado foragido. Duas pessoas estão presas. Lembrando que Veja detalhes da ação abaixo.
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A Polícia Civil deu cumprimento, nesta sexta-feira, 17, aos
mandados de prisão preventiva requeridos pelo Ministério Público do Estado e
decretados contra cinco investigados na operação "Falso Patuá".
Dois deles - Ruzol Gonçalves Neto, conhecido como "Ruzo",
e Everaldo Lobato Vinagre, de apelido "Boi" - foram presos em
Igarapé-Miri, nordeste paraense. O ex-prefeito de Igarapé-Miri, Ailson Santa
Maria do Amaral, conhecido como Pé de Boto; Amilton Nazareno Santa Maria do
Amaral, irmão de Ailson, e Rafael Gonçalves Neto, filho de Ruzol, não foram
encontrados e são considerados foragidos.
A operação efetuada por policiais civis do Núcleo de Apoio à
Investigação de Abaetetuba, da Superintendência Regional de Abaetetuba e da
Delegacia de Igarapé-Miri atende às decisões judiciais solicitadas pelo
promotor de Justiça Harrison Bezerra, do Grupo de atuação Especial de Combate
às Organizações Criminosos (Gaeco), do MPE, para prender acusados de
envolvimento em um grupo de extermínio responsável por 13 homicídios e que
seria comandado pelo ex-prefeito. Além desse crime, o grupo é acusado de
envolvimento em um esquema responsável por criar empresas de fachada e fraudes
em procedimentos licitatórios para enriquecimento pessoal.
Em setembro do ano passado, a operação cumpriu 39 mandados
judiciais, dos quais doze de prisão temporária. Dez pessoas foram presas no
município de Igarapé-Miri e uma foi presa em flagrante por porte ilegal de arma
de fogo. Na ocasião, o então prefeito Ailson Santa Maria do Amaral e então
secretário municipal de Obras, Ruzol Gonçalves Neto, foram denunciados sob
suspeita de envolvimento em crimes no município. Três armas de fogo foram
apreendidas durante a operação. Com o término do prazo de 30 dias dos mandados
de prisão temporária, os acusados foram colocados em liberdade.
O processo prosseguiu na Justiça, que decretou, na semana passada,
os mandados de prisão preventiva dos cinco acusados. Segundo denúncia do
promotor Nelson Medrado, Ailson Amaral atentou contra o regime democrático de
direito, contra a vida de pessoas e as liberdades individuais, e implantou um
clima de terror na cidade e violou todos os princípios da administração
pública. Agora, os acusados estão recolhidos na Central de Triagem da Cidade
Nova, em Ananindeua, à disposição da Justiça.
Fonte: PolíciaCivil
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